Tidos como quebrados desde 2015, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram um alívio nas contas públicas durante a quarentena e chegam a 2022 com uma situação fiscal um pouco menos desconfortável. Analistas, porém, colocam em dúvida a possibilidade de esse cenário se manter em um ano eleitoral. Do lado dos governos, a adesão ao plano de recuperação fiscal é tida como essencial para que consigam continuar pagando salários em dia - o que voltou a acontecer em 2021 após pelo menos quatro anos de atrasos.
Apesar de ainda alto, o endividamento dos três Estados diminuiu desde a chegada da covid ao Brasil. No Rio de Janeiro, onde a queda foi mais expressiva, a relação entre dívida líquida e receita corrente líquida passou de 282% em dezembro de 2019 para 197% em agosto do ano passado, uma retração de 85 pontos porcentuais. No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, os recuos foram de 224% para 184% e de 192% para 162%, respectivamente, segundo o Itaú Unibanco.
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